O nado peito é considerado como o mais antigo da natação. Existem relatos de que ele já era praticado desde o século 16 na Europa. Uma curiosidade é que em 1875 o capitão inglês Matthew Webb atravessou a nado o Canal da Mancha nadando neste estilo durante mais de 21 horas. A dinâmica do nado exige muita técnica e coordenação, tanto que os nadadores especialistas neste estilo muitas vezes são tidos como os mais técnicos da modalidade e raramente disputam provas de outros estilos.
Assim como no crawl e no borboleta, o atleta faz a saída do bloco de partida e mergulha na piscina. A diferença em relação aos outros dois estilos é que no peito o nadador mergulha mais fundo para efetuar o movimento da filipina. Nesta técnica de saída o atleta executa uma pernada e braçada do peito embaixo d’água além de uma ondulação antes de voltar a superfície para realizar a prova.
Neste estilo o atleta fica deitado com a barriga para baixo e se desloca na água através de deslocamentos simultâneos dos braços e pernas. Na braçada o nadador faz o movimento de puxar água em direção ao peito, levantando a cabeça para respirar e em seguida jogar os braços para frente. Na pernada as movimentações são feitas ao mesmo tempo e horizontais, onde os pés ficam virados para fora e os joelhos não devem ficar muito a frente, pois podem prejudicar o desenvolvimento do nado afetando a posição do quadril e diminuindo a potencia da pernada. Nas viradas o nadador precisa tocar a borda com as duas mãos ao mesmo tempo e na mesma altura, empurrando a parede e em seguida pegar impulso.
O nado peito é disputado, tanto na piscina curta, quanto na longa, em três distâncias: 50m, 100m e 200m.
- Nado peito – Foto: Getty Images
- Nado peito – Foto: Reprodução
- Nado peito – Foto: Al Bello/Getty Images
- Nado peito – Foto: Satiro Sodré/SSPress