Nascida em Porto Alegre e tendo defendido apenas o Grêmio Náutico União em toda sua vida, Viviane Jungblut tem uma forte relação com a cidade e o clube gaúcho. Foi lá que ela aprendeu a nadar ainda quando criança a lado dos irmãos. Bastante talentosa nas provas de fundo começou a se destacar nas competições de base e posteriormente, passou a colher bons resultados também em disputas de águas abertas.
Seu primeiro grande evento internacional aconteceu em 2013 quando disputou em Dubai o Campeonato Mundial Júnior de natação. No ano seguinte nadou outro Campeonato Mundial Júnior, mas dessa vez nas águas abertas onde conquistou uma medalha de bronze no revezamento por equipes ao lado de Marcos Vinícius Silva e Yagoh Watanabe.
Ainda em 2014 nadou os Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim e formou-se então como uma das grandes revelações e promessas para o futuro. Ao mesmo tempo em que crescia nas águas abertas, Viviane também mostrava evolução nas piscinas superando recordes e conquistando títulos nos campeonatos nacionais absolutos.
Porém, vem mesmo nos últimos anos se dedicando as águas abertas, já que com a aposentadoria de Poliana Okimoto firmou-se como a segunda melhor da modalidade no país, atrás apenas de Ana Marcela Cunha. Entre 2017 e 2018 foi quatro vezes ao pódio em etapas do Fina Marathon Swim World Series.
Nos 10 km no Mundial de Gwangju-2019 terminou em 12º lugar e como Ana Marcela Cunha ficou entre as dez primeiras colocadas acabou ficando fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 nas águas abertas, mas ainda tem chances de ir nas provas de piscina.
No mês seguinte ganhou duas medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, uma nos 10 km das águas abertas e outra nos 800m livre em piscina, tornando-se a primeira da história a conseguir esse feito. Até o momento detém um recorde sul-americano (400m livre em piscina curta) e mais três brasileiros (800m e 1500m livre na curta e 1500m livre na longa).