Pódio com as três melhores equipes – Foto: Igor de Souza/Reprodução
A equipe T. O. Glauco Rangel/Rebollo Assessoria foi a grande campeã da Travessia Caraguá-Ilhabela 2017, uma das provas mais tradicionais da natação brasileira. A travessia, realizada pela primeira vez por Abilio Couto em 1959 como já contamos aqui, é conhecida pelos desafios da região como a forte correnteza que os atletas enfrentam em boa parte do percurso. Disputada em formato de revezamento desde 2012, a prova teve este ano 19 equipes inscritas, sendo três estrangeiras.
Liderada pelo experiente e veterano atleta de águas abertas Glauco Rangel, a equipe conquistou o título ao concluir os 22 km de percurso em 4h57min45s. O time, além de Glauco, contou com os nadadores Alan Viana, Thiago Rebollo e Nathalia Oliva. O vice-campeonato ficou com o time Anjos D’Água 1, que concluiu a prova em 5h13min10s. A equipe São Carlos completou o pódio na terceira colocação com 5h16min07s. Os resultados completos da prova estão disponíveis aqui. Veja abaixo o momento da troca de nadador da equipe T. O. Glauco Rangel/Rebollo Assessoria.
A dinâmica do evento é bem simples. Cada equipe é composta por quatro atletas, sendo obrigatoriamente uma mulher. Cada atleta nada por 30 minutos cronometrados pelos árbitros que acompanham os nadadores em cada barco e a ordem das trocas deve ser mantida até o final da prova. O evento, organizado pela Associação Aquática, é considerado pela maioria dos nadadores como a melhor prova em revezamento nas águas abertas do país devido a competitividade, adrenalina e possibilidade de superar grandes desafios.
Um dia depois do evento aconteceu também a última etapa do Circuito Maratonas Aquáticas em Ilhabela. Este é o principal e mais antigo circuito de águas abertas do Brasil e este ano teve dez etapas. Foram disputadas três provas curta (1 km). média (2 km) e longa (4 km). Na prova principal os campeões foram Catarina Ganzeli, da Unisanta, e Andre Cunha, da São Carlos/Ohata Training. Para conferir os resultados completos da etapa clique aqui.
Por Guilherme Freitas