Budapeste na Hungria se junta a Perth na Austrália e Barcelona na Espanha, como as únicas três cidades que já sediaram por duas vezes o Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos. Aqui, listamos 10 histórias que marcaram aquele Mundial que inaugurou oficialmente a Duna Arena.
10. A estreia de Kristof Milák
Aos 17 anos de idade, Kristof Milák já havia ganho o Campeonato Húngaro nos 200m borboleta, mas por escalação antecipada dada a Tamas Kenderesi e Laszlo Cseh, a Federação Húngara não lhe deu a chance de disputar sua prova. Restou ao jovem nadador a prova dos 100m borboleta onde ele foi medalha de prata com novo recorde mundial júnior e atrás apenas do campeão Caeleb Dressel.
9. A Diva é tri
A italiana Federica Pellegrini ganhou o inédito tricampeonato mundial dos 200m livre com 1min54s73 (depois ela ainda seria tetra no Mundial de 2019) deixando a americana Katie Ledecky e a australiana Emma McKeon empatadas em segundo lugar com 1min55s18.
8. A primeira medalha de ouro da natação feminina do Brasil em Mundiais
Etiene Medeiros já havia sido medalhista no Mundial de Kazan em 2015 (prata) e campeã do Mundial de Curta de Doha em 2014, mas esta vitória foi a mais especial da sua carreira. Por apenas um centésimo sobre a chinesa Fu Yanhui, Etiene é campeã mundial com 27s14, novo recorde das Américas.
7. 11 recordes mundiais
Competição forte, 11 novos recordes mundiais, outros dez recordes de campeonato marcaram o evento. O britânico Adam Peaty e a americana Lilly King cada um pegou dois recordes mundiais. Um deles, o de Peaty na semifinal dos 50m peito sendo o primeiro homem da história a nadar a prova abaixo dos 26 segundos.
6. Chad Le Clos vence, mas reverencia Laszlo Cseh
Das provas mais disputadas do Mundial, os 200m borboleta masculino teve vitória do sul-africano Chad Le Clos com 1min53s33, pouco a frente do húngaro Laszlo Cseh prata com 1min53s72. No final, Le Clos levantou a mão de Cseh numa das imagens mais bonitas de toda competição. Foi imensamente aplaudido na piscina.
5. Nicholas Santos, o mais velho
Nicholas Santos tinha “apenas” 37 anos no Mundial de 2017. Era o nadador mais velho da competição e ao ficar com a medalha de prata dos 50m borboleta se tornou no mais velho medalhista de campeonatos mundiais em piscina longa. A marca anterior era do alemão Mark Warnecke, campeão dos 50m peito no Mundial de Montreal em 2005 com 35 anos de idade.
4. A coroação de Katinka Hosszu e a última vez sob Shane Tusup
Katinka Hosszú foi campeã mundial nos 200m e 400m medley e ainda foi bronze nos 200m borboleta levando o grande público da Duna Arena a loucura. Não muito longe disso, o seu então marido e treinador, Shane Tusup também ficou transtornado com os resultados de 2min07s00 nos 200m medley e novo recorde de campeonato para os 400m medley com 4min29s33.
3. Caeleb Dressel recorde de sete medalhas de ouro
Pela primeira vez na história dos Mundiais, um nadador vence sete provas. Caeleb Dressel foi campeão dos 50m, 100m livre, 100m borboleta e mais quatro revezamentos, 4x100m livre e 4x100m medley, mais os mistos 4x100m livre e 4x100m medley. Ele ainda bateu três recordes americanos, duas vezes na prova dos 100m livre.
2. A prata dourada do Brasil
Seleção Brasileira fez uma prova heroica encarando o revezamento americano numa disputa que foi acirrada até o final. Brasil foi prata do 4x100m livre masculino apenas 32 centésimos de segundo atrás dos americanos. Time de Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Cesar Cielo e Bruno Fratus marcou 3min10s34, novo recorde sul-americano para a prova.
1. SporTV traz Mark Spitz para comentar
Foi épico ter tido Mark Spitz para as transmissões do SporTV. Spitz é uma grande personalidade e não foram poucas as vezes que a cabine foi tomada por fãs em busca de fotos e autógrafos. E não eram apenas torcedores, mas até mesmo grandes atletas como Florent Manaudou, Kyle Chalmers, entre outros.