Um estudo científico do Imperial College London afirma que a água da piscina pode inativar o coronavírus em apenas 30 segundos nas condições certas e que o risco de transmissão do COVID-19 na água da piscina é baixo. O material, que ainda não foi publicado e passa por revisão, foi realizado pela virologista e especialista em vírus respiratórios, Prof. Wendy Barclay, juntamente com o pesquisador associado Dr. Jonathan Brown e a técnica de pesquisa Maya Moshe. O projeto foi gerenciado por Alex Blackwell.
A pesquisa mostrou que 1,5 mg por litro de cloro livre com um pH entre 7-7,2 reduz a capacidade de infecção do vírus em mais de mil vezes em até 30 segundos. Testes adicionais com diferentes faixas de cloro livre e pH confirmaram ainda que o cloro na água da piscina é mais eficaz com um pH mais baixo. “Nessas condições podemos medir a capacidade do vírus de infectar as células, que é a primeira etapa de sua transmissão. Ao misturá-lo com a água da piscina, pudemos mostrar que o vírus não sobrevive na água da piscina e não era mais infeccioso”, disse a Prof. Barclay.
As descobertas deste estudo sugerem ainda que o baixo risco de transmissão do COVID na água da piscina, corrobora a afirmação de que as piscinas podem ser ambientes seguros para prática esportiva, obviamente se as medidas sanitárias forem seguidas à risca. “Sabemos que a natação traz vários benefícios para a saúde física e mental de crianças e adultos de todas as idades e estamos ansiosos para a reabertura das piscinas”, finaliza a Prof. Barclay que agradeceu o empenho de seus colegas cientistas.
O projeto foi encomendado pela Swim Englad, que é órgão regulador nacional da natação na Inglaterra, que trabalhou em colaboração com a empresa de natação infantil Water Babies e a Royal Life Saving Society UK. No Reino Unido o governo reabriu as piscinas cobertas nesta semana e o estudo serve como suporte para fortalecer a decisão governamental. O país, que já vacinou quase metade de sua população, soma mais de 4 milhões casos e 127 mil mortes pelo COVID-19.
Prezado Guilherme Freitas, poderia compartilhar o artigo e fonte desta informação. Não encontrei em minhas pesquisas.