Devido a pandemia mundial do COVID-19, o calendário internacional de diversos esportes foi alterado. Uma das maneiras que a FINA (Federação Internacional de Natação), encontrou para realizar o maior número de eventos pendentes, foi a criação do Festival de Esportes Aquáticos com a junção da natação de piscina (Campeonato Mundial em piscina de 25 metros), Águas Abertas (Copa do Mundo) e Saltos Ornamentais.
Águas Abertas
Na maratona aquática, a campeã olímpica Ana Marcela Cunha, tornou-se campeã mundial do circuito FINA Copa do Mundo. Está foi a quinta vez que Ana Marcela venceu o circuito e de quebra, pela sétima vez, foi eleita a Melhor maratonista aquática do mundo.
Natação de Piscina
Aos 41 anos de idade, Nicholas Santos, tornou-se o nadador mais velho do mundo a vencer o campeonato mundial de natação. Nicholas, que é o recordista mundial do 50m borboleta, venceu pela terceira vez o campeonato mundial, agora com o tempo de 21s93. O atleta é referência em todos os cantos do mundo.
Saltos Ornamentais
Pela primeira vez, foi realizado o campeonato por equipes. O evento consistia na soma de pontuação em duas provas: Plataforma de 10 metros em dupla mista e Trampolim de 3 metros, também em dupla mista. O Brasil, sagrou-se campeão com Kawan Pereira e Ingrid Oliveira nos 10 metros e novamente Kawan e Luana Lira nos 3 metros. Ao total foram 416,35 pontos para o Brasil e a vitória sobre a Grã-Bretanha e China respectivamente.
O ano acabou sendo épico para a CBDA, que além de fazer história no Festival FINA de esportes aquáticos, também realizou a melhor campanha da história da natação brasileira em Jogos Olímpicos, conquistando três medalhas em Tóquio (uma de ouro e duas de bronze).
“ 2021 não foi um ano fácil, devido a desafios econômicos que a CBDA vem enfrentando graças as antigas gestões das entidades. Mesmo assim, realizamos a melhor performance da histórica dos esportes aquáticos, seja em Jogos Olímpicos, seja no Festival FINA”, comenta Luiz Coelho, atual presidente da CBDA.
“Sempre tivemos resultados honrados na natação de piscina e na natação em águas abertas e é com muito orgulho que acompanhamos também a evolução dos saltos ornamentais. Com medalhas de ouro nessas três modalidades, feito que poucos países conseguem, estamos no caminho para ser potência nos esportes aquáticos”, disse Renato Cordani, vice-presidente da CBDA.
Sabemos que a atual fase financeira da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos é caótica e esperamos que com os resultados obtidos em 2021, a entidade possa receber novos patrocinadores com recursos suficientes para auxiliarem os melhores técnicos e atletas do país.