Chegamos ao último texto especial sobre o Campeonato Mundial Júnior, que terá uma nova edição iniciando na semana que vem em Netanya, Israel. Selecionamos dez fatos históricos e curiosos do evento para você já ir entrando no clima. Confira abaixo as curiosidades:
Campeã de tudo
Ruta Meilutyte foi a primeira atleta a vencer todos os grandes campeonatos internacionais possíveis. A curiosidade é que o título mundial júnior só veio depois dela ganhar todos os outros títulos nos 100m peito. Ela foi campeã olímpica em Londres-2012, mundial de curta em Istambul-2012 e mundial de longa em Barcelona-2013 antes da medalha de ouro no Mundial Júnior de Dubai-2013.
Duas vezes Lima
Somente uma cidade sediou duas edições do Campeonato Mundial Júnior. Foi a cidade de Lima, capital do Peru. A curiosidade é que as duas edições aconteceram em piscinas diferentes. A primeira em 2011 na piscina do Campo de Marte e em 2022 no moderno complexo aquático de Videna.

Maior edição da história
A edição de Dubai-2013 foi a maior da história do evento. Ao todo foram 900 atletas em ação neste torneio, que contou pela primeira vez com as disputas de revemzamento 4x100m livre e 4x100m medley misto. Também foi a terceira edição que teve mais delegações, 95 ao todo.
Menor edição da história
Por outro lado a escaldante edição de Monterrey em 2008 foi a que teve o menor número de nadadores em ação. No forte verão mexicano, com temperaturas próximas aos 40ºC, somente 480 atletas de 61 países foram escalados para caírem na água da piscina da UNAM.

Boicote na edição inaugural
A Austrália foi um dos países que não enviou atletas a primeira edição do Mundial no Rio de Janeiro em 2006. Os autralianos não acreditavam que a competição iria vingar e optaram por não participar. Ledo engano. O evento não só vingou, como tornou-se muito desejado pelos jovens atletas, Desde Monterrey-2008 a Austrália disputa o evento e já conquistou 72 medalhas.
Maior medalhista da história
A canadense Taylor Ruck é a maior medalhista da competição, tendo conquistado 13 medalhas em duas edições disputadas. Em Cingapura-2015 ela faturou seis medalhas e na edição seguinte em Indianápolis foi ainda melhor: sete pódios. Ao todo são nove de ouro, duas de prata e duas de bronze. Sua compatriota Penny Oleksiak é a segunda maior medalhista da história com 11 pódios.

As medalhas latino-americanas
Apenas cinco países da América Latina subiram ao pódio. O Brasil lidera a lista com 19 pódios, sendo três títulos mundiais. A Argentina tem três medalhas, todas conquistadas por Delfina Pignatiello em 2017. A Venezuela tem três medalhas de bronze, duas com Andreina Pinto em 2008 e uma com Robinson Molina em 2015; o Equador tem um bronze de Marco Camargo em 2006 e o Panamá um bronze com Edgar Crespo em 2006.
Quebra de recorde sul-americano
Apenas uma vez o recorde sul-americano absoluto foi quebrado em um Mundial Júnior. A responsável foi a argentina Delfina Pignatielo nos 800m livre. Na final, vencida por ela, Delfina nadou para 8min25s22. O tempo permaneceu intacto até 2019, quando novamente Delfina abaixou a marca para 8min24s33 no Mare Nostrum de Canet. O recorde permanece até hoje.

Líder do quadro de medalhas
Os Estados Unidos lideram a disputa do quadro de medalhas, tanto em número de ouro como no total. Os americanos somam 180 medalhas, sendo 70 de ouro, 58 de prata e 52 de bronze. Bem a frente da Rússia que tem 117 no total, 35 de ouro. Com a ausência dos russos a diferença vai ser ampliada com os Estados Unidos podendo chegar a 200 pódios.
Triplo empate
A última edição do Mundial Júnior em Lima-2022 terminou com um empate inédito no topo do quadro de medalhas. Três países terminaram com o mesmo número de medalhas de ouro na liderança do quadro: Japão, Hungria e Polônia. Cada país conquitou sete medalhas de ouro. O desempate para saber quem venceu foi nas pratas, com o Japão levando a melhor: oito contra sete da Hungria.