Nascido na zona leste de São Paulo, Gabriel vem de uma família humilde e aprendeu a nadar em uma academia próximo de sua casa. O jovem desde cedo mostrou talento a acabou chamando a atenção devido sua velocidade. Aos 11 anos passou a representar o Esporte Clube Pinheiros, mas só competia pelo clube porque sua casa era muito longe do clube. Um tempo depois mudou-se para uma república e foi desenvolvendo-se sob a tutela de Alberto Pinto, chegando primeiro a seleção brasileira júnior e posteriormente a seleção principal.
Em 2013 nadou seu primeiro grande evento internacional o Campeonato Mundial Júnior de Dubai onde foi finalista com o revezamento 4x100m livre. Em seguida firmou-se como uma das principais revelações da velocidade nacional tendo conseguido resultados expressivos nos campeonatos de base e finais nos campeonatos absolutos. No Troféu Mari Lenk de 2016 conseguiu o grande feito de ser o quinto nadador mais veloz dos 100m livre e foi convocado para os Jogos do Rio-2016 como reserva do revezamento.
Na Olimpíada surpreendeu nas eliminatórias e ganhou a vaga na final de Matheus Santana, que era o quarto homem da equipe. Gabriel então nadou a final do 4x100m livre em sua estreia olímpica, terminando em quinto lugar com a equipe brasileira. A partir dai tornou-se figura carimbada na seleção principal e nome quase cativo no forte revezamento nacional.
No ano seguinte teve sua melhor temporada. No Campeonato Mundial de Budapeste foi semifinalista na prova individual e ajudou o time a conquistar uma histórica medalha de prata. Muito forte e extremamente veloz Gabriel foi o responsável em abrir o revezamento e não sentiu a pressão nadando de igual para igual contra atletas mais experientes.
Em 2018 continuou muito bem, vencendo as provas nos principais campeonatos nacionais e na final dos 100m livre no Troféu Brasil conseguiu o melhor tempo da sua carreira, rompendo a barreira dos 48 segundos pela primeira vez ao fazer 47s98. No Campeonato Pan-Pacifico de Tóquio fez final B nos 50m e 100m livre e integrou o revezamento 4x100m livre que terminou com a medalha de ouro após a desclassificação do time americano. Porém, em 2019 viveria o pior momento da carreira.
O nadador foi pego no exame antidoping na substância proibida clostebol e acabou pegando um ano de suspensão, que o tiraria dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Porém, após apelar ao CAS/TAS, a corte máxima do esporte, foi comprovado sua inocência e acabou absolvido podendo retornar as piscinas. Com o adiamento dos Jogos de 2020 para 2021, Gabriel ter[a bastante tempo para se preparar e chegar bem nos Jogos visando ajudar o revezamento.