A 13ª edição do Campeonato Pan-Pacífico 2018 começa na próxima quinta-feira, dia 9, em Tóquio, no Japão. O Campeonato, que inicialmente foi planejado para ser realizado a cada dois anos (anos sem Olimpíadas e Mundias) teve sua primeira edição em 1985, justamente em Tóquio. A partir de 2002, o Pan Pacífico passou a ser realizado de quatro em quatro anos, devido à mudanças nas datas do Campeonato Mundial (a cada dois anos).
O Pan-Pacífico é uma das principais competições do ano e costuma estabelecer marcas mundias nas suas edições. Em 2006, por exemplo, Michael Phelps bateu o recorde mundial e venceu a prova dos 200m borboleta e em 2014, Katie Ledecky estabeleceu duas novas marcas (400m e 1500m livre), contabilizando 25 recordes mundiais na história da competição.
O evento, de primeiro momento, reunia apenas as nações que faziam fronteira com o Oceano Pacífico, por isso o nome. Hoje, a competição se abriu para outros países, não-europeus, que desejam participar, como Brasil. A sede do torneio é escolhida entre os quatro países fundadores (Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália), que se revezam e na competição não há limite de provas para cada atleta participar. Porém, apenas dois nadadores de cada seleção podem disputar as medalhas na final.
O Brasil foi convidado para o primeiro Pan-Pacífico e já saiu com duas medalhas: ouro nos 400m medley e bronze nos 200m borboleta. No último Pan-Pacífico, realizado em Gold Coast, na Austrália, o Brasil ganhou quatro medalhas: um ouro (Bruno Fratus nos 50m livre), duas pratas (Felipe França 100m peito e Leonardo de Deus 200m borboleta) e um bronze (4x100m livre). O país vencedor foram os Estados Unidos com 40 medalhas, sendo 14 de ouro.
Esse ano, dos 16 representantes brasileiros convocados, cinco farão sua estreia pela seleção absoluta no Pan-Pacífico e nove tem 21 anos ou menos. A competição começa no dia 9 e vai até o dia 12 de agosto, na piscina do Tatsumi International Centre. Confira o start list da competição AQUI.