A temporada 2022 vem sendo bastante positiva para a natação feminina do Brasil. O país assiste este ano a uma talentosa geração que vem conquistando resultados importantes e expressivos em eventos nacionais e internacionais. Na semana passada duas dessas atletas tiveram novamente ótimos desempenhos. Trata-se de Giovanna Diamante e Beatriz Dizotti, medalhistas na etapa de Toronto da Copa do Mundo da FINA.
Após conseguir vaga para nadar o revezamento 4x100m medley misto nos Jogos Olímpicos de Tóquio e ter sido finalista com o 4x200m livre no Mundial de curta de Abu Dhabi no ano passado, Giovanna passou a ser uma figura constante na seleção brasileira nesta temporada e um nome essencial para os revezamentos do país. No Mundial de Budapeste ela esteve em três finais com revezamentos (4x100m e 4x200m livre e 4x100m medley misto) e foi semifinalista nos 100m borboleta marcando seu melhor tempo pessoal: 57s87.
Em seguida se destacou no Troféu José Finkel com oito medalhas conquistadas e semanas depois brilhou nos Jogos Sul-Americanos de Assunção ao faturar nada mais, nada menos do que dez medalhas na competição, sendo oito delas de ouro em uma campanha histórica. Na semana passada ela voltou a brilhar, conquistando uma medalha de bronze nos 100m borboleta e ainda um quarto lugar nos 200m borboleta na etapa de Toronto da Copa do Mundo da FINA.
Quem também teve um crescimento considerável de performance nesta temporada foi a fundista Beatriz Dizotti. Ela também fez sua estreia olímpica em Tóquio nos 1500m livre após uma espetacular performance na seletiva olímpica. No começo deste ano ela trocou o Minas Tênis Clube pela Unisanta e passou a treinar com o técnico Fernando Possenti no Rio de Janeiro. Com o novo programa de treinamentos continuou sua evolução e firmou-se como uma das principais fundistas do Brasil na piscina.
No Troféu Brasil confirmou sua vaga para o Campeonato Mundial de Budapeste e na competição internacional fez uma final histórica nos 1500m livre ao lado de Viviane Jungblut, conquistando o melhor resultado do Brasil nesta prova ao bater o recorde brasileiro com 16min05s25 que lhe deu a sexta colocação geral. Na semana passada foi a vez a de bater o recorde brasileiro na piscina curta com 15min48s82, levando a medalha de prata nos 1500m livre na Copa do Mundo da FINA, atrás apenas de Katie Ledecky.
Tanto Giovanna, quanto Beatriz, vivem a melhor fase de suas carreiras. Estão consolidadas não apenas nacionalmente, mas também internacionalmente. São apenas dois exemplos da evolução que a natação feminina brasileira vem tendo neste ciclo olímpico pós-Tóquio e que almeja resultados históricos nos Jogos de Paris-2024 que vão se aproximando.
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