Se você acompanhou a transmissão dos 10K das águas abertas no Mundial de Doha pela Swim Channel TV já estava a par de toda esta história. Mas somente, hoje, na edição desta quinta-feira (08/02) que o jornal francês L’Equipe traz a história da absolvição de Marc-Antoine Olivier por ter perdido três controles de exames anti-doping num período de 12 meses.
Olivier foi um dos maiores destaques deste Mundial ao terminar com duas medalhas de prata, segundo lugar nos 5 e 10 quilômetros além de garantir participação na sua terceira Olimpíada.
No jornal L’Equipe, o advogado de Oliveira, Mâitre Olivier Ducrey diz que seu cliente conseguiu provar a inocência por ter comprovado que em um dos testes perdidos ele estaria no Campeonato Francês, tendo sido testado antes e depois da competição.
Pelas regras de controle anti-doping, atletas de alto rendimento são monitorados 365 dias por ano, das 6 da manhã até 23 horas, todos os dias, sendo obrigatório indicar sua localização de residência, treinamentos, competições e viagens. Qualquer visita dos chamados testes surpresas dão ao atleta uma janela de uma hora para se apresentar caso façam esta visita surpresa e não encontrem o atleta no local.
O regulamento do controle anti-doping determina que três testes perdidos em 12 meses é igual a uma violação de doping, podendo o atleta ser punido em até quatro anos de suspensão.
Ainda segundo o advogado de Olivier, seu cliente foi absolvido pelo CAS/TAS, mas as partes opostas poderão apelar num prazo de até 21 dias.