Guilherme Pereira da Costa, filho nobre de Itaguaí, no interior do Rio de Janeiro, e que vem dominando as provas de fundo no Brasil e na América do Sul desde 2017 será o nosso primeiro representante nas águas olímpicas de Tóquio.
Como não temos nenhum nadador brasileiro nem nos 400m medley masculino, nem nos 100m borboleta feminino, o Brasil cai na água com Guilherme Costa na 4ª série dos 400m livre. Ele está balizado na raia 7, série que tem o italiano Gabrielle Detti e o lituano Danas Rapsys.
Cachorrão está balizado com os 3min45s85, recorde sul-americano da prova que ele estabeleceu na Seletiva Olímpica em abril. O recorde anterior era dele, US Open de 2019 com 3min46s57.
O Brasil já esteve presente em 12 Olimpíadas nos 400m livre, e por duas vezes, com o mesmo nadador, chegou a final e obtendo a mesma dolorosa colocação de quarto lugar. Foi Djan Madruga nos Jogos de Montreal em 1976 e em Moscou 1980, ambas ficando no lugar mais próximo da medalha.
Esta será a 13ª Olimpíada e Guilherme Costa o 15º nadador brasileiro a participar dos 400m livre olímpico.
No retrospecto das últimas classificações, para estar na final dos 400m livre:
Rio-2016: 3min45s43
Gwangju-2019: 3min46.34