Nascido e criado em Belo Horizonte, Vinicius Lanza sempre foi um talento precoce chamando a atenção ainda criança quando nadava na Academia Gota D’Água. Ainda quando era um nadador petiz mudou-se para o Minas Tênis Clube e foi lapidado com o passar dos anos, conquistando títulos nacionais nas categorias infantil e no juvenil, até explodir no júnior.
Em 2014 foi finalista nos 100m borboleta no Trófeu Maria Lenk, sendo o mais jovem de todos os presentes. No ano seguinte chegou a seleção brasileira júnior, primeiro sagrando-se campeão sul-americano juvenil e meses depois vice-campeão mundial em Cingapura. Firmou-se como uma nova alternativa para uma prova que estava bastante em aberto com muitos nadadores próximos de atingir o índice olímpico.
Mesmo com a chance de integrar a seleção olímpica no Rio-2016, Lanza aceitou um convite para nadar e estudar na Universidade de Indiana nos Estados Unidos. No Trófeu Maria Lenk de 2016, a última seletiva para os Jogos, venceu a prova quase conseguiu se classificar terminando como o terceiro melhor nadador do país, atrás de Henrique Martins e Marcos Macedo que haviam nadado mais rápido na seletiva anterior.
Nos Estados Unidos teve uma carreira universitária bastante vitoriosa estando em muitas finais e ganhando algumas medalhas em provas individuais e de revezamento com a Universidade de Indiana nos primeiros anos de NCAA. Em seu último ano, 2019, conquistou uma vitória histórica nos 100 borboleta com sua melhor marca pessoal e novo recorde brasileiro em piscina de jardas: 44s37.
Pela seleção brasileira ficou de fora do time que foi ao Campeonato Mundial de Budapeste-2017, mas desde então tornou-se o principal nadador de borboleta do país e do estilo no revezamento 4x100m medley. No Campeonato Pan-Pacífico de Tóquio de 2018 conquistou uma medalha de bronze nos 100m borboleta. Meses depois conseguiu o índice para nadar o Mundial de curta de Hangzhou, mas devido a compromissos com sua universidade pediu dispensa da seleção.
Em 2019 esteve nos principais internacionais da temporada, sendo semifinalista no Campeonato Mundial de Gwangju e medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos nos 100m borboleta, além de vice-campeão com o 4x100m medley. Hoje é o principal nadador brasileiro nos 100m borboleta e esta de olho numa eventual final olímpica na prova nos Jogos de Tóquio em 2021.