Foi a terceira vez que o Brasil teve duas nadadoras na prova dos 10K da Maratona Aquática Olímpica, repetindo Beijing 2008 e Rio 2016. Foi a quarta Olimpíada de Ana Marcela, a segunda de Viviane, mas a sua estreia nas águas abertas. Em Tóquio 2020, Viviane nadou apenas as provas de piscina.
Fotos Satiro Sodré
Ana Marcela Cunha era a mais veterana nadadora das 24 que disputaram a prova de Paris, 32 anos de idade e a única em quatro Olimpíadas, a única remanescente da prova inaugural da modalidade em Beijing 2008.
Seu tempo final 2:04.15.7 ficou a 41.5 segundos da campeã Sharon van Rouwendaal. Ana Marcela esteve, com exceção do primeiro controle de tempo, sempre entre as sete primeiras colocadas e de forma consistente na quarta posição para as duas últimas voltas. O problema foi a diferença que ocupava ao liderar o segundo pelotão da prova.
Esta diferença começou em poucos segundos, 7 a 9, mas foi aumentando para dois dígitos, 15, 24, 31 e chegou aos 41 segundos. Em nenhum momento Ana Marcela conseguiu a aproximação e nenhuma das nadadoras que estavam no segundo pelotão tomou a sua posição de liderança neste grupo.
Fotos Satiro Sodré
Viviane Jungblut nadou a prova toda no top 10 de liderança. A única vez que saiu do Top 10 foi ao chegar em 11o lugar. De acordo com seu próprio depoimento custou um “pouco caro” o esforço de estar neste grupo nas voltas anteriores, e acabou perdendo o contato com o grupo na volta final.
Seu tempo 2:06:15.8 ficou a dois minutos e 41 segundos da campeã Sharon van Rouwendaal.