Hoje a noite, a partir das 20h, será revelado o mais novo indicado ao seleto Hall da Fama da Natação Brasileira (HFNB). Em transmissão ao vivo da TV CBDA/TVN Sports, os membros do comitê do HFNB, Renato Cordani, Alexandre Pussieldi, Patrick Winkler e Rogério Romero irão anunciar o nome do indicado juntamente com o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) Luiz Fernando Coelho.
Além do anúncio do novo indicado ao Hall da Fama, também será divulgado o novo site da entidade que passará a ser chancelada pela CBDA. É o reconhecimento da maior autoridade dos esportes aquáticos do país a esta organização que nasceu através do esforço de apaixonados pela natação. O evento começará as 19h30 e pode ser acompanhado aqui. O nome do indicado permanece em segredo, mas você arrisca alguém? Deixe seu palpite nos comentários e relembre abaixo todos os nomes já eternizados no Hall da Fama da Natação Brasileira.
Tetsuo Okamoto: Primeiro medalhista olímpico da natação brasileira nos Jogos de Helsinque-1952 com o bronze nos 1500m livre. Primeiro nadador brasileiro campeão pan-americano nos 400m e 1500m livre nos Jogos de Buenos AIres-1951 e medalhista de prata com o revezamento 4x200m livre. Indicado ao Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em 2020.
Piedade Coutinho: Primeira mulher finalista olímpica nos 400m livre nos Jogos de Berlim-1936. Medalhista de bronze pan-americana nos 400m livre e com o revezamento 4x100m livre nos Jogos de Buenos Aires-1951. Até hoje tem o melhor resultado da natação feminina do Brasil em piscina nos Jogos Olímpicos, igualado 68 anos depois por Joanna Maranhão: um quinto lugar nos 400m livre.
Djan Madruga: Medalhista olímpico de bronze com o revezamento 4x200m livre nos Jogos de Moscou-1980, 11 vezes medalhista pan-americano nas edições de Cidade do México-1975, San Juan-1979 e Caracas-1983 e campeão mundial universitário dos 400m medley na Cidade do México-1979. Em 1980 fez a segunda melhor performance de todos os tempos nos 800m livre, que vigorou como recorde sul-americano por 29 anos.
Manoel dos Santos: Medalhista olímpico de bronze nos 100m livre nos Jogos de Roma-1960 e campeão dos 100m livre nos Jogos Luso-Brasileiros em Lisboa-1960. Em 1961 bateu o recorde mundial dos 100m livre na piscina do Clube de Regatas Guanabara, no Rio de Janeiro, com a marca de 53s6 para um público de quase três mil pessoas.
José Sylvio Fiolo: Campeão pan-americano nos 100m e 200m peito nos Jogos de Winnipeg-1967 e finalista olímpico nos 100m peito nos Jogos da Cidade do México em 1968. Tem ainda outras cinco medalhas de bronze em Jogos Pan-Americanos nas edições de Winnipeg-1967, Cali-1971 e Cidade do México-1975. Em 1968 Fiolo bateu o recorde mundial dos 100m peito com a marca de 1min06s4 na piscina do Clube de Regatas Guanabara.
Jorge Fernandes: Medalhista olímpico de bronze com o revezamento 4x200m livre nos Jogos de Moscou-1980, seis vezes medalhista pan-americano nas edições de San Juan-1979, Caracas-1983 e Indianápolis-1987 e vice-campeão mundial universitário dos 200m livre em Bucareste-1981. No Troféu Brasil de 1982 tornou-se o primeiro brasileiro a nadar os 100m livre abaixo dos 52 segundos.
Ricardo Prado: Medalhista olímpico de prata nos 400m medley nos Jogos de Los Angeles-1984, campeão mundial dos 400m medley em Guayaquil-1982 e campeão pan-americano nos 200m e 400m medley na edição de Caracas-1983. Na final do Campeonato Mundial em Guayaquil estabeleceu o recorde mundial da prova dos 400m medley com o tempo 4min19s78, marca que vigorou com recorde sul-americano durante quase 20 anos e só superada por Thiago Pereira.
Maria Lenk: Pioneira da natação feminina no país e ícone do esporte nacional. Disputou os Jogos Olímpicos de Los Angeles-1932 e Berlim-1936, mas no auge da forma física e técnica foi impedida de nadar sua terceira Olimpíada em Tóquio-1940 devido a II Guerra Mundial. No ano anterior havia estabelecido dois recordes mundiais nos 200m e 400m peito. Foi uma das nadadoras que desenvolveram o nado borboleta. Faz parte do Hall da Fama da Natação Internacional e do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil.