Em meio a seletiva olímpica norte-americana que acontece no mesmo período da australiana, não tem como não realizar comparativas entre os eventos. Ontem aconteceu a prova dos 400m livre feminino e Katie Ledecky venceu a seletiva e carimbou o passaporte para os Jogos de Tóqui-2020, com o tempo de 4min01s27.
O problema é que este tempo é quase cinco segundos mais alto que seu recorde mundial, que é de 3min56s46. Pelo outro lado do mundo, Ariarne Titmus venceu a seletiva australiana com o tempo de 3min56s90 centésimos, ficando muito perto do recorde mundial e mostrando que é a favorita para os Jogos Olímpicos.
O duelo saudável entre as duas não é novidade na natação internacional e no último campeonato mundial, realizado em Gwangju no ano de 2019, Titmus já havia vencido Ledecky, com um final de prova avassalador. Porém, no mesmo dia, a norte-americana havia informado que estava doente. Não foi intensão de Ledecky, mas um depoimento destes logo após a prova dos 400m livre, foi no mínimo “conveniente”. Ambas voltariam a se enfrentar no mesmo evento, desta vez no revezamento 4x200m livre, onde uma vez mais a Austrália se saiu vitoriosa e com novo recorde mundial da prova (7min41s50)

Abaixo segue o comparativo das Ledecky e Titmus em suas respectivas seletivas olímpicas nacionais:
Ledecky | Titmus |
100m – 57s29 | 100m – 57s31 |
200m – 1min57s64 | 200m – 1min57s49 |
300m – 2min59s35 | 300m – 2min57s77 |
400m tempo final – 4min01s27 | 400m tempo final – 3min56s90 |
Embora o favoritismo esteja com Ariarne Titmus nos 400m livre, quem ganha é a natação como um duelo tão “poderoso” entre Austrália e Estados Unidos. Lembrando que os Jogos Olímpicos têm inicio na ultima semana de julho.