No próximo domingo teremos mais uma edição do Desafio Raia Rápida. Desta vez o palco da festa será a piscina do Olympic Aquatic Stadium, o mesmo local de disputa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Na água teremos 16 nadadores de quatro países (Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Itália) lutando pelo título de campeão da velocidade. Mas você sabe quem são os donos dos “recordes” das provas do Desafio? Se não lembra tudo bem, listamos aqui quem são os responsáveis.
Uma curiosidade é que todas essas marcas foram registradas na mesma edição em 2014 por nadadores veteranos e experientes. Na decisão dos 50m costas o gigante sul-africano Gerhard Zandberg venceu a forte bateria com 25s00, superando por 12 centésimos o brasileiro Guilherme Guido. Já na final dos 50m peito foi a vez de Felipe França cravar o melhor tempo com 27s21, marca que estaria no top 10 da temporada.
Dois veteranos são os mais rápidos na história dos 50m borboleta e 50m livre. No borboleta, Nicholas Santos fez uma das melhores performances de sua vida ao nadar para 22s97 na última bateria, sendo quase um segundo mais veloz que o vice-campeão Eugene Godsoe. Um tempo mais forte do que o nadador fez no Troféu Maria Lenk daquele ano em seu melhor desempeno oficial e que seria top 5 naquela temporada.
Já no livre tivemos o único sub 22 segundos na história do Raia Rápida estabelecidos pelo americano Ahntony Ervin, que dois anos depois seria campeão olímpico no Rio de Janeiro. Naquela ocasião ele venceu com 21s92. Os tempos fortes nas baterias individuais refletiram na final do 4x50m medley com a vitória do Brasil por 1min37s68 ante 1min37s75 dos Estados Unidos com todos nadando em seus limites.
Este ano teremos nadadores com capacidade para superar estas marcas como os atuais recordistas Anthony Ervin e Gerhard Zandberg, além de Bruno Fratus, Roland Schoeman, Henrique Martins, João Gomes Júnior e Fabio Scozzoli. E na veloz piscina do Olympic Aquatic Stadium, as chances aumentam. Aproveite e baixe aqui o guia completo da edição 2016 do Raia Rápida.
Por Guilherme Freitas