Se fosse colocar um prognóstico, palpites ou arriscar um chute, algumas coisas seriam seguras de apostar: a fase de Leo de Deus é boa o suficiente para lhe assegurar o bicampeonato Pan-Americano, e o revezamento 4x100m masculino do Brasil é, hoje, um dos melhores do mundo. Joanna está possivelmente na melhor fase de sua carreira, e tanto Marcelo Chierighini quanto Matheus Santana poderiam pegar pódio se fizessem os tempos esperados. Pronto, está feita a seleção de medalhas do Brasil – colocando de lambuja o desempenho de uma, enfim, sólida geração da natação feminina nacional.
A terça-feira foi um dia de estreia e grandes resultados para a seleção, com um leve ponto crítico: talvez apenas o jovem nadador de 100m livre tenha ficado abaixo do esperado, em uma prova que ele mesmo não gostou, e alegou não ter encaixado. Uma passagem forte demais para seu estilo, e uma volta consequentemente ruim para Matheus.
Leo de Deus vive a fase de sonhos de todos os atletas: tem conseguido superar suas marcas pessoais a cada grande competição. Uma evolução incontestável. Hoje o brasileiro figura na sexta posição da temporada na prova dos 200m borboleta, é dono do recorde de competição com um tempo extremamente próximo da casa do 1m54s. Talvez nem ele mesmo acredite nas próprias marcas alcançadas.
No conjunto, além do ouro de lambuja para Thiago Pereira, que nadou as eliminatórias pela manhã do revezamento e agora tem 19 medalhas do evento, o prazer de ver nadar o pelotão de elite mundial dos 100m. O novato Matheus Santana abrindo a prova, entregando para João de Lucca, que bateu no placar para que Bruno Fratus saltasse e colocasse Marcelo Chierighini para fechar o primeiro lugar, logo após conquistar o bronze na sua prova individual. Novo recorde pan-americano (3m13s66).
Se fosse colocar um prognóstico, palpites ou arriscar um chute, algumas coisas seriam seguras de apostar: a fase de Leo de Deus é boa o suficiente para lhe assegurar o bicampeonato Pan-Americano, e o revezamento 4x100m masculino do Brasil é hoje, um dos melhores do mundo. Joanna está possivelmente na melhor fase de sua carreira, e tanto Marcelo Chierighini quanto Matheus Santana poderiam pegar pódio se fizessem os tempos esperados. Pronto, está feita a seleção de medalhas do Brasil “colocando de lambuja o desempenho de uma, enfim, sólida geração da natação feminina nacional.
A terça-feira foi um dia de estreia e grandes resultados para a seleção, com um leve ponto crítico: talvez apenas o jovem nadador de 100m livre tenha ficado abaixo do esperado, em uma prova que ele mesmo não gostou, e alegou não ter encaixado. Uma passagem forte demais para seu estilo, e uma volta consequentemente ruim para Matheus.
Larissa Oliveira e Graciele Herrmann figuraram em um “meio de tabela” também previsível, mas a atleta do Pinheiros ainda conseguiu repetir os 100m para 54s no revezamento, e se emocionou ao final do revezamento. Uma medalha pan-americana no currículo, dividindo a raia com a colega gaúcha, com a “imparável” Etiene Medeiros, e com Daynara de Paula, braçada a braçada com os times americano e canadense.
Para fechar, Joanna Maranhão. Talvez fosse uma aposta de risco assegurar que a pernambucana superasse adversárias fortes na prova que não é exatamente a sua maior especialidade. Mas alguém tem duvidado da nova velha Joanna? Tempo de 2m09s28, novo recorde sul-americano, sua sexta medalha em Pan-Americanos.
Um dia que, se não surpreendente, dá um gostinho do que o Brasil pode proporcionar nos próximos dias.
Por Mayra Siqueira