Para aquecer os motores e incrementar a expectativa da natação dos Jogos Pan Americanos que começam no sábado em Santiago, a SWIM CHANNEL preparou uma lista de registros e feitos que merecem atenção da principal competição das Américas:

10) Kristel Kobrich, a mais panamericana dos pan-americanos
Seis participações em Jogos Pan Americanos, nenhum nadador conseguiu, nem chegou perto disso. A chilena de 38 anos de idade, nada em casa mais uma vez a competição que começou para ela em Santo Domingo 2003 e já lhe rendeu cinco medalhas, um ouro, duas pratas e dois bronzes.

9) 8 medalhistas olímpicos em Santiago
Um brasileiro, cinco americanos e duas canadenses estavam no pódio dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Fernando Scheffer que foi bronze nos 200m nado livre, os americanos Brooks Curry (ouro no 4×100 livre), Jay Litherland (prata nos 400m medley), Paige Madden (prata no 4x200m nado livre), Erica Sullivan (prata nos 1500m nado livre) e Catie DeLoof (bronze no 4x100m nado livre), e as canadenses Maggie MacNeil (ouro nos 100 borboleta, prata no 4×100 livre e bronze no 4x100m medley) e Sydney Pickrem (bronze no 4x100m medley).

8) Viviane Jungblut pode fazer história
A única brasileira (e brasileiro) que nadou águas abertas e natação na mesma edição de Panamericano, Viviane Jungblut volta para fazer isso mais uma vez. A gaúcha está nos 800m e 1500m nado livre e os 10 quilômetros das águas abertas no dia 28 de outubro. Viviane disputa seu segundo Panamericano, estava no time de Lima 2019 onde foi bronze nos 800 livre e bronze nas águas abertas. Com isso, ela igualou o americano Chip Peterson, até então, o único da história a ganhar medalhas na piscina e águas abertas na mesma edição de Pan. Ele fez isso no Rio 2007 quando venceu os 1500 livre e ficou em segundo na prova dos 10 quilômetros. Se Viviane repetir a dose de 2019, passa a ser a primeira a conseguir o feito.

7) Brasil pode tomar a frente do 4x100m livre masculino
Sem perder a prova do revezamento 4x100m nado livre masculino desde o Pan 1999, o Brasil está há seis edições consecutivas levando o título da prova. Estados Unidos e Brasil lideram o ranking da história da prova cada um com sete vitórias, mas os americanos levam vantagem nas pratas, quatro a dois. Se voltar a vencer, será o primeiro revezamento de Panamericano com liderança do Brasil.

6) Os mais jovens e mais veteranos do Pan de Santiago
Kristel Kobrich do Chile (38 anos de idade) e João Luiz Gomes Jr. do Brasil (37 anos de idade) são os dois nadadores mais veteranos da competição. Os mais jovens são a paraguaia Ayellet Bataglia (13 anos de idade) e no masculino o dominicano Anthony Pineiro (15 anos de idade).

5) Brasil em segundo no quadro de medalhas há 5 edições
Na história da natação do Pan desde 1951, somente uma vez, 1999 em Winnipeg, que o time americano não ganhou no quadro de medalhas da modalidade. O Brasil defende uma sequência de cinco edições consecutivas, desde Santo Domingo 2003 na segunda colocação. Somente em duas edições, 1955 e 1959 que o Brasil saiu do Pan sem nenhuma medalha.

4) A tradição dos 50m nado livre masculino
Desde 1987, quando a prova entrou no programa do Panamericano, o Brasil só ficou de fora do pódio da prova na primeira edição de disputa. São oito Panamericanos consecutivos com o Brasil ganhando medalha. É a única prova em que o Brasil lidera o quadro de medalhas acumulando 10 medalhas sendo seis ouros, três pratas e um bronze. Os americanos também têm 10 medalhas, mas apenas três ouros.

3) Duas edições com ouro feminino no Pan
Depois que Rebeca Gusmão venceu e foi desclassificada das provas de 50 e 100m nado livre do Pan do Rio 2007, o Brasil demorou até Lima 2015 para ganhar a sua primeira medalha de ouro feminina da história dos Jogos Pan Americanos. Etiene Medeiros quebrou este jejum de 64 anos e 17 edições da competição ao vencer a prova dos 100m costas. Em Toronto 2019, ela de novo, Etiene voltou a subir no alto do pódio, agora na prova dos 50m nado livre. Duas nadadoras brasileira, Beatriz Dizotti nos 1500m nado livre e Stephanie Balduccini nos 200m nado livre, estão balizadas com o melhor tempo do Pan de Santiago.

2) Voltar a bater os homens americanos
Por três edições, Rio 2007, Guadalajara 2011 e Lima 2015, o Brasil conseguiu estar a frente dos Estados Unidos no quadro de medalhas da natação masculina do Pan. Em Toronto 2019, uma acirrada disputa, mas no final com vitória americana, na última prova o 4x100m medley deu aos Estados Unidos sua nona medalha de ouro contra oito dos brasileiros.

1) Torcendo pelo primeiro tetracampeão panamericano
Tri campeão panamericano existem três, Leonardo de Deus do Brasil nos 200m borboleta, Joanne Malar do Canadá nos 200m medley e Fernando Scherer do Brasil nos 50m nado livre. Leo de Deus é quem pode mudar esta história se vencer a prova que tem ganho o ouro consecutivamente desde Guadalajara 2011. Se não ganhar o ouro, mas subir ao pódio, Leo de Deus iguala outros dois nadadores que já ganharam quatro medalhas na mesma prova, Gustavo Borges do Brasil nos 100m nado livre e Joanne Malar do Canadá nos 200m medley.