No primeiro encontro da imprensa com a Seleção Brasileira de Natação em Santiago, Guilherme Costa foi um dos nadadores que participaram das entrevistas. Cachorrão anunciou o seu plano para a sua segunda participação de Panamericano e lembrou o Troféu Brasil de 2019 que serviu de seletiva e, por estar doente, conseguiu vaga para apenas uma prova, os 1500m nado livre que acabou ganhando o ouro.
Agora não, Costa está em três provas individuais, 400, 800 e 1500m nado livre, e ainda nada o revezamento 4x200m nado livre. E na entrevista não poupou palavras para dizer o plano: “vencer as quatro”.
Os 800m nado livre masculino entrou no programa somente na última edição Lima 2019 e quem chegou mais perto de ganhar as três provas de fundo foi o americano Andrew Abruzzo. Depois de ganhar o ouro nos 400m livre (3:48.41) e dos 800m livre (7:54.70), Abruzzo ficou longe de vencer os 1500 terminando em quinto lugar 13 segundos distantes do tempo da vitória de Guilherme Costa.

Agora é a vez de Cachorrão ir em busca desta missão. Se ganhar ganhar as três provas de fundo será inédito, mas três vitórias individuais na mesma edição do Pan para o Brasil, não é. Thiago Pereira conseguiu ganhar quatro, e fez isso duas vezes, no Pan do Rio 2007 e repetiu em Guadalajara 2011.
Além das três provas individuais Guilherme Costa também quer o ouro do 4x200m nado livre. E até revelou na entrevista que após um período de férias, depois do retorno do Mundial de Fukuoka, iniciou um novo programa de treinamento incrementando a força em seus trabalhos. Indicando que se adaptou muito bem ao trabalho aplicado pelo seu treinador Rogério Karfunkelstein, o 4×200 é o revezamento masculino que mais evoluiu nos últimos anos.
No Pan, o Brasil foi vencedor das duas últimas edições da competição na prova e está no pódio de forma consecutiva desde a edição de 1967.