Kirsty Coventry do Zimbabwe, ex-nadadora de 41 anos de idade, a primeira mulher Presidente do Comitê Olímpico Internacional eleita nesta quinta-feira (20/03) com 49 votos tem uma história riquíssima como atleta e dirigente. Cinco Olimpíadas, sete medalhas, duas delas de ouro.
Seu nome também está registrado na história do Troféu Maria Lenk, Coventry nadou a edição de 2011 ajudando o Minas Tênis Clube a se sagrar campeão daquela temporada depois de 14 anos de jejum. Foi um Troféu Brasil “muito gringo”, com o Minas tendo além dela ainda a americana Rebecca Soni, o Pinheiros trouxe a espanhola Duane Rocha, o Corinthians o tunisiano Oussama Mellouli e o americano Ricky Berens, Flamengo com a espanhola Mireia Belmonte além da Unisanta com Virginia Bardach da Argentina.

No final, as estrangeiras do Minas fizeram muita diferença. Kirsty foi a maior pontuadora de toda competição, 350 pontos, vitórias com recordes de campeonato nos 200m costas (2:08.41), 400m medley (4:37.21), 200m medley (2:11.36) e uma prata nos 100m costas (1:00.76).
Esta prata foi muito comentada pois Kirsty acabou sendo batida por Fabiola Molina com 1:00.43 que estabelecia o novo recorde de campeonato da competição. As duas eram integrantes da equipe do Minas e integraram um revezamento quase “dream team” de 4x100m medley. Fabiola abrindo de costas, Rebecca Soni de peito, Daynara de Paula borboleta e Kirsty fechando de crawl, é junto dos seus 200m costas outro recorde de campeonato da nova Presidente do COI que se mantém até hoje 4:04.59.

O Troféu Maria Lenk 2011 foi seletiva para formação da equipe brasileira para o Mundial de Shanghai e para os Jogos Pan Americanos de Guadalajara. Se o Minas foi campeão com a Presidente do COI na água, a última prova foi um emocionante 4x100m medley masculino onde o Flamengo bateu o Pinheiros por apenas um centésimo, fruto de um excelente parcial de Cesar Cielo, nadando borboleta.
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