Terminou ontem em Buenos Aires mais uma edição do Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos. O Brasil como de costume voltou pra casa com muitas medalhas, 62 ao todo, sendo 18 de ouro, 24 de prata e 20 de bronze. A tradicional competição continental serviu ainda como um importante evento para diferentes tipos de perfis de atletas. Na natação e nas águas abertas o país foi representando por uma equipe sub-21 e no polo aquático masculino uma equipe mista com vários jovens disputou o torneio. No saltos ornamentais, nado artístico e polo aquático feminino o Brasil enviou seus principais atletas.
Na natação o país terminou à frente no quadro de medalhas, mas perdeu no sistema de pontuação para a Argentina após 55 anos de hegemonia. O jovem time brasileiro teve boas marcas alcançadas com destaque para o time do revezamento 4x100m livre que com 3min18s54 estabeleceu o melhor tempo da história do Brasil no evento, superior a resultados de equipes que contaram com grandes velocistas da atualidade como Cesar Cielo e Bruno Fratus.

As provas de águas abertas aconteceram em Mar del Plata e a equipe somou quatro medalhas. Alexandre Finco foi o destaque ao ser bronze nos 5 km e nos 10 km. Bruce Hanson faturou a medalha de prata nos 5 km e Cibele Jungblut foi bronze também nos 5 km. Detalhe que Finco e Bruce haviam disputado dias antes a seletiva olímpica nacional em Piraí. O destaque da modalidade foi a argentina Cecilia Biagioli que cegou a 40 medalhas na competição, maior vencedora da história do Sul-Americano.
Nos demais esportes aquáticos o Brasil foi campeão geral no saltos ornamentais e segundo colocado no nado artística. No polo aquático feminino a equipe venceu a Colômbia na final e no masculino perdeu a final para a Argentina ficando com o bronze. Um fator negativo do evento foram casos de COVID confirmados que afetaram atletas de alguns países.


































