A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e a Federação Aquática Paulista (FAP) enviaram hoje ao governador do estado de São Paulo João Doria (PSDB-SP) uma carta ofício pedindo pela não demolição do Complexo Desportivo Vaz Guimarães, conhecido popularmente como Complexo Esportivo do Ibirapuera. As estruturas esportivas seriam derrubadas para darem lugar a uma nova arena multiuso, um shopping center e prédios comerciais.
Na última segunda-feira o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) rejeitou o pedido de tombamento do complexo. Dessa forma todo o espaço pode ser derrubado caso o governo paulista decida entregar as instalações a iniciativa privada, através de uma concessão. O caso é semelhante ao complexo do Pacaembu, entregue a uma concessão este ano, e que por ter sido tombado não pode sofrer nenhuma alteração em suas estruturas.

As entidades aquáticas afirmam na carta que caso arquitetos e engenheiros especialistas entendam que as reformas estruturais da piscina não sejam adequadas do ponto de vista técnico, elas solicitam que no edital de concessão seja incluída uma nova piscina para abrigar competições e treinos das modalidades aquáticas. A carta é assinada pelos presidente Luiz Fernando Coelho da CBDA e Marcelo Biazoli da FAP.
Além da piscina e do famoso ginásio, o complexo conta ainda com um estádio de atletismo, o palácio de judô, um quadras poliesportivas e alojamento de atletas de treinam no local. No próximo domingo esta marcado para ocorrer um protesto em frente ao complexo as 9h. Para ler a carta na integra clique aqui.