Se as mulheres estrangeiras fazem sucesso no Troféu Brasil, os homens sofrem um pouco mais. Faltando 9 dias na Contagem Regressiva para o Troféu Brasil 2022 destacamos que há nove anos nenhum atleta estrangeiro vence uma prova individual na competição.
Foi o argentino Juan Pereyra nadando pelo Minas em grande performance no Troféu Brasil de 2013, disputado no Maria Lenk. E foram três vitórias, Juan levou os 400m, 800m e 1500m livre. Por anos Pereyra defendeu diferentes clubes no país, morando e treinando por aqui. No total, ele tem oito vitórias de Troféu Brasil, três delas nos 800m livre, duas nos 1500m livre e uma nos 400m livre.
Desde o Troféu Brasil 2013 nenhum outro nadador estrangeiro voltou a vencer as provas no naipe masculino. Também é verdade que os clubes destinaram mais verbas para trazer nomes mais fortes no feminino.
Os homens estrangeiros foram os primeiros “contratados” dos clubes na briga pelos pontos do Troféu Brasil. Foi no Troféu de 1992, na piscina do Pinheiros, quando o Minas Tênis Clube iniciou uma tradição que se mantém até hoje. A equipe foi turbinada pela presença dos russos Gennady Prigoda e Vladimir Pishnenko. Em duelos inesquecíveis entre Pinheiros e Minas, o Pinheiros ainda levou a melhor e conquistou o título. A tradição dos reforços estrangeiros ficou.
E o Troféu Brasil viu nomes muito fortes passarem por nossas piscinas. Marcel Wouda dos Países Baixos, o ucraniano Denys Sylantiev, o argentino José Meolans, os americanos Charlie Houchin e Ricky Berens, o tunisiano Oussama Mellouli, o francês Fred Bousquet, o austríaco Markus Rogan, o britânico James Gibson.
O crescimento da natação masculina do Brasil a nível internacional e a consequente dificuldade para os nadadores estrangeiros na disputa, arrefeceu as contratações para os homens no Troféu e já vamos para nove anos consecutivos neste jejum entre os nadadores vindos de fora.
Troféu Brasil 2022 vai de 4 a 9 de abril no Maria Lenk e a Contagem Regressiva volta amanhã com 8!