A Federação Internacional de Natação (FINA) divulgou nesta ontem um comunicado oficial anunciando um plano global de suporte para o combate ao coronavírus superior a US$ 6 milhões para ajudar os atletas que competirão nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021.
O plano contém três programas distintos: o primeiro deles é a doação de US$ 4 milhões em doações para um mínimo de 160 federações nacionais visando fornecer suporte ao treinamento, competição e custo de vida dos atletas.
A segunda é o valor de US$ 460 mil em doações para as cinco organizações continentais tendo como objetivo permitir recursos suplementares aos atletas. E por fim, a terceira parte de doações é o valor de US$ 2 milhões para os atletas selecionados para o Programa de Bolsas de Estudo da FINA, tanto nos Centros de Treinamento da FINA ou nas instalações de treinamento de suas respectivas federações nacionais.
O presidente da FINA, Dr. Julio C. Maglione, com o apoio total do Bureau da entidade, delineou o programa para apoiar atletas de elite com perspectivas de medalhas, bem como atletas do projeto de universalidade de países em desenvolvimento.
“O objetivo principal deste programa é fornecer assistência direta aos atletas que se preparam para competir em Tóquio. A FINA reconhece a importância do apoio a todos os atletas, incluindo os de elite com perspectiva de medalha, além daqueles menos experientes oriundos de países em desenvolvimento que tentam chegar aos Jogos Olímpicos”, disse o mandatário da entidade.
No comunicado a FINA explica que criou e aumentou esses programas para expressar seu compromisso com atletas aquáticos que continuam sofrendo dificuldades relacionadas a treinamento e oportunidades competitivas devido à pandemia do COVID-19. A FINA assumiu também um compromisso de redistribuir, durante um período de quatro anos, uma parte substancial de sua receita relacionada aos Jogos Olímpicos. No entanto, como muitos planos anteriores das federações nacionais e das organizações continentais não podem ocorrer devido a restrições de viagem, a entidade mundial permitiu um alto nível de flexibilidade na utilização de seu apoio financeiro, com forte ênfase na assistência direta aos atletas.
O comunicado explica também que o Programa de Bolsas de Estudo da FINA incluirá 100 atletas de federações nacionais que atualmente não possuem atletas com Padrões Olímpicos de Qualificação e possibilitam treinamento intensivo nos Centros de Treinamento da FINA no Senegal, Tailândia, Rússia e Estados Unidos. Cada atleta tem direito a até US$ 2 mil mensais para despesas de vida e treinamento, com treinadores de classe mundial em instalações de excelência.
“A FINA deposita grande confiança nas federações nacionais e nas organizações continentais para desenvolver soluções criativas e eficazes para os atletas que competirão em Tóquio. Desenvolvemos um processo simples e direto para os atletas receberem financiamento, e sabemos que esse nível sem precedentes de o apoio financeiro permitirá que os atletas aquáticos alcancem todo o seu potencial”, conclui o presidente Maglione.