A semana passada foi da Tesla que anunciou uma série de novos empreendimentos que vão mudar a vida muito mais rápido do que a gente imaginava. Em poucos dias veio o robô Optium, um carro que não precisa de direção “Cybercab”, o minibus Robovan e para fechar um foguete que volta completo para a base de lançamento.
O jornal The Times na Grã-Bretanha e o site State of Swimming trouxeram outras novidades como a decisão de Wimbledon, que a partir do próximo ano, depois de 147 anos, não teremos mais os fiscais de linha para o controle das bolinhas do famoso torneio de tênis.
A mesma matéria também destaque que a World Aquatics já fez um teste drive para o uso de Inteligência Artificial, controle matemático e análise em 3D para a competição de saltos ornamentais dos Jogos Olímpicos de Paris. Tal sistema, ainda em testes, ainda vai passar por um longo período de análises, mas a tendência é o encaminhamento da tecnologia para incrementar a precisão das notas dos saltos executados.
No final de semana, o Troféu Kim Mollo 2024 foi a primeira competição do país, que de forma oficial, fez um teste drive para a implenatação do VAR nas provas de natação. O VAR entrou para a natação desde os Jogos Olímpicos de Tóquio sendo obrigatórios em todos os Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, por enquanto as únicas competições que exigem a utilização do equipamento.
Pouca gente sabe que o VAR da natação passou por muitos testes, muitas competições antes de ser implantado. O sistema nasceu na USA Swimming que utilizou o Mundial Júnior de Lima, em 2011, como primeiro grande evento para ser utilizado. Depois as Seletivas Olímpicas de Londres 2012 e Rio 2016 até ser finalmente aprovado.
O VAR e toda a tecnologia que vem no esporte aquático faz parte de nosso mundo atual onde todos nós precisamos nos adaptar, nos atualizar, e principalmente nos submeter a tudo isso. Muitas vezes, pode causar choque e até medo, mas é o avanço tecnológico que entidades e toda nossa realidade determina.
Entre todas as discussões que todas as semanas acompanhamos nas coberturas esportivas do país, o VAR é um elemento aditivo de controle e justiça, assim como todos modelos e implantações do uso da Inteligência Artificial não tem outro objetivo que não seja de deixar nosso esporte mais justo, mais moderno, mais fácil.
É uma questão de tempo, e, inevitável!
A nova geração vem com tudo e o esporte, como nossa vida, vai se adaptando a esta nova fase. Que estejamos todos preparados.
Coach Alex Pussieldi, editor chefe Best Swimming
Exatamente Alex. Estive conversando com meu concunhado da necessidade das escolas de natação nacionais utilizarem softwares especializados no alto rendimento. Os mesmos utilizados pelas escolas/universidades de referência mundial. A filha dele (minha prima), Adriana Franciscani, se dedica diariamente ao esporte desde os 7 aninhos e está com 13 agora. Sentimos que os mínimos detalhes no nado dela precisam ser analisados e não existe uma solução tecnologica para isso. Logicamente que todas as atletas precisam também. Ela ja passou pelo corinthians e atualmente está no sesi-sp.
Sou empresário da área de tecnologia e gostaria de ajudar as escolas e atletas com isso.
Você conhece os softwares e fornecedores? Gratidão.