Na infância Gabriella Silva chegou a praticar outras modalidades como a ginástica artística antes de optar pela natação. Extremamente veloz foi destaque na base dos rivais Flamengo e Fluminense, chamando a atenção de outros clubes do país. Primeiro optou por mudar-se para Belo Horizonte onde foi nadar pelo Minas Tênis Clube. Em seguida rumou para São Paulo onde defendeu o Pinheiros iniciando uma parceria de sucesso com o técnico Alberto Silva, o Albertinho.
No Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos em 2006 bateu quatro recordes de campeonato nas provas de borboleta e firmou-se definitivamente como a melhor do continente nos 50m e principalmente nos 100m. Foi nesta prova que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos do Rio-2007 e lhe fez chorar copiosamente no pódio ao receber a honraria.
No ano seguinte brilhou ainda mais ao chegar a final dos Jogos Olímpicos de Pequim nos 100m borboleta quanto terminou em sétimo lugar com o tempo de 58s10, sendo o melhor resultado da natação feminina nesta competição no Cubo D’Água.
No ano seguinte conquistou o resultado mais expressivo da carreira ao terminar os 100m borboleta no Mundial de Roma em quinto lugar estabelecendo um novo recorde sul-americano: 56s94. O resultado foi tão bom que a medalha de bronze escapou por apenas oito centésimos. Uma prova duríssima e equilibrada que teve a brasileira se destacando, passando os primeiros 50 metros na liderança.
Até a medalha de prata de Etiene Medeiros em Kazan-2015 o quinto lugar de Gabriella foi o melhor resultado da natação feminina em Mundiais de longa. Nos anos seguintes não conseguiu engatar bons resultados devido a constantes lesões no ombro esquerdo.
Fez duas cirurgias, mas nunca mais conseguiu ter os mesmos resultados de antes e decidiu se aposentar precocemente das piscinas aos 24 anos no início da temporada 2013. Ao deixar a natação estudou e se formou em medicina e teve um filho recentemente.