Os nadadores russos Vlad Morozov e Yulia Efimova planejam voar para Kazan, na Rússia, para competir na seletiva olímpica única do país que começará no próximo dia 3 de abril. Segundo a agência de notícias russa RIA Novosti, a dupla cogita ir ao evento mesmo que não precise. A Rússia instituiu regras especiais por causa da pandemia, permitindo que alguns atletas de alto rendimento não precisem disputar seletivas.
Morozov e Efimova treinam em Los Angeles, nos Estados Unidos, na equipe Irvine Novaquatics e veem na seletiva uma chance de conseguir registrar boas marcas em meio a pandemia. Morozov não compete desde a temporada passada da Internation Swimming League (ISL), onde nadou pelo time Tokyo Frog Kings. Já Efimova, que é não esteve na ISL devido a infrações antigas de doping, disputou uma competição regional nos Estados Unidos e em piscina de jardas no início deste mês.
A Federação Russa de Natação também avisou que não há pressa para que seus atletas recebam vacinas imediatamente por causa das competições nacionais e internacionais que ainda estão por vir, como a seletiva nacional e o Campeonato Europeu de Esportes Aquáticos que acontecerá em Budapeste no mês de maio. Nos esportes aquáticos a seleção de polo aquático feminina e todos os revezamentos na natação já estão classificados para os Jogos.
Lembrando que devido ao escândalo de falsificação de resultados de exames antidoping, o país foi punido pela Agência Mundial Antidoping (WADA) e os atletas russos não poderão competir sob a bandeira russa até dezembro de 2022. Os atletas poderão utilizar uniformes com cores alusivas a bandeira russa e o hino nacional do país também não poderá ser executado em cerimônias de premiação.
Mas porque eles vão a Rússia se não precisa?