O presidente da Federação Internacional de Natação (FINA), Husain Al-Musallam, liderou uma delegação da entidade a uma visita pelo continente africano buscando promover a divulgação das modalidades olímpicas em sete países: Burundi, Djibuti, Egito, Etiópia, Ruanda, Somália e Tanzânia. No grupo da FINA estavam inclusive, dois campeões olímpicos: o casal neerlandês Ferry Weertman e Ranomi Kromowidjojo.
O objetivo da visita foi o de aumentar o acesso à piscina e melhorar o nível de instrução de natação para os jovens africanos. Além de promover a natação em nível de base, a delegação se reuniu com membros dos governos desses países e com seus respectivos Comitês Olímpicos para discutir oportunidades de bolsas de estudos para atletas, participação em grandes eventos, programas de educação aquática e como a FINA pode ajudar a acelerar ainda mais o crescimento da natação em todo o continente.

O casal de agora ex-nadadores da seleção dos Países Baixos conversaram com os jovens atletas, posaram para fotos e deram autógrafos para as crianças que visitaram ao longo da viagem. “Precisamos dar esperança e aumentar as oportunidades para as pessoas aprenderem a nadar e apresentá-las aos esportes aquáticos”, disse Ranomi. Seu marido também aprovou a experiência.
“Nadar com os jovens e dar algumas dicas a eles tem sido uma experiência incrível. O futuro é brilhante para os esportes aquáticos na África. Estou muito feliz por desempenhar o meu papel no reforço da segurança da água. Esta viagem é uma ótima oportunidade para inspirar os atletas a nadar em águas abertas e aproveitar os benefícios da natação em geral”, afirmou Weertman.

Além de ensinar pessoas de todas as idades, origens e habilidades a nadar, o programa também destaca a importância da segurança na água. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma estimativa de 236 mil mortes por afogamento a cada ano em todo o mundo. A natação é uma habilidade importante para a vida, especialmente na África, continente tem o maior volume de lagos e rios do mundo. Com 40% dos africanos tendo menos de 15 anos de idade há um enorme potencial para ajudar a evitar mortes por afogamento.
“Quero tornar a natação e os esportes aquáticos acessíveis para o maior número possível de pessoas. Trabalhando em conjunto com nossas federações nacionais e comunidades locais, a FINA procura desempenhar um papel importante no crescimento dos esportes aquáticos na África”, finaliza o presidente Husain Al-Musallam.