Uma foto postada no Instagram por Ryan Lochte mostrou como as redes sociais podem ser crueis. O americano foi traído por uma imagem compartilhada com seus seguidores em maio. Aparentemente era apenas uma foto inocente, onde ele aparecia tomando uma injeção intravenosa (veja a imagem abaixo). Até ai nada demais, porém, há um detalhe importante: atletas profissionais só podem receber injeção em caso de internação hospitalar ou com aprovação das agências antidoping. Resultado: uma suspensão de 14 meses aplicada pela USADA, a agência americana antidoping.
Após uma investigação da USADA foi constatado que Lochte não havia se dopado já que nenhuma substância ilícita foi encontrada na injeção. O nadador, que ajudou nas investigações da agência antidoping, acabou sendo punido por desrespeitar uma rigorosa regra do controle antidopagem. Por isso a longa pena de suspensão que já começou a cumprir.

Após cair em desgraça pela mentira contada durante os Jogos Olímpicos do Rio-2016 (quando perdeu diversos patrocinadores e ainda levou dez meses de suspensão da USA Swimming), Lochte começava a se reerguer. Havia assinado contrato com a TYR, casado com a modelo Kayla Rae Reid e tornado-se pai do pequeno Caiden Zane. De olho em retornar a seleção americana, estava se preparando para disputar o Campeonato Americano que começa esta semana em Irvine e será seletiva para o Pan-Pacífico.
Com mais esta suspensão, que começou a valer de forma retroativa, ele está fora de ação até julho de 2019. Assim Lochte não disputará o Pan-Pacífico, Mundial de piscina curta e Jogos Pan-Americanos. Mais um duro golpe em sua vida e novamente por culpa exclusivamente sua ao expor-se demais nas redes sociais. Que a lição seja aprendida por ele e outros atletas.