Como diria Galvão Bueno, o sexto dia de finais foi um teste para cardíaco para a natação brasileira. Primeiro com Bruno Fratus que precisou passar por um desempate nos 50m livre ao empatar com Maxime Grousset. No mano a mano, melhor para o francês que vai nadar amanhã na raia 8. Com três quedas na água Fratus nadou pela 100ª vez abaixo dos 22 segundos. Na última prova do programa uma final do revezamento 4x200m livre de arrepiar com o Brasil lutando pela medalha de bronze até o fim. Com um revezamento equilibradíssimo, as parciais foram ótimas e muito próximas, o Brasil foi superado nos metros finais por uma parcial monstruosa do campeão olímpico Tom Dean e acabou na quarta colocação. Haja coração amigo!
O dia teve ainda mais duas vitórias individuais de supercampeões dos Estados Unidos, Lilly King e Ryan Murphy, a a jovem australiana Mollie O’Callaghan tornando-se campeã mundial pela primeira vez, seu compatriota Zac Stubblety-Cook confirmando o favoritismo nos 200m peito e o húngaro Kristof Milak se aproximando do recorde mundial de Caeleb Dressel nos 100m borboleta. Leia abaixo um resumo do dia.

Final dos 100m livre feminino
A expectativa era para uma grande final e ela aconteceu! Três nadadoras duelaram braçada a braçada pela vitória na prova nobre da natação e a australiana Mollie O’Callaghan levou a melhor batendo na frente com o tempo de 52s67. Foram apenas 13 centésimos que separaram a jovem australiana da sueca Sarah Sjöström que levou a prata com 52s80. A americana Torri Huske terminou em terceiro lugar com 52s92 e acabou com a medalha de bronze. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Semifinal dos 100m borboleta masculino
O ídolo nacional Kristof Milak passou para a final com o melhor tempo de 50s14. O húngaro não chegou a forçar e poupou energias para a final de amanhã, quando tentará quebrar o recorde mundial de Caeleb Dressel que desistiu da competição e já regressou aos Estados Unidos. O segundo mais veloz foi o japonês Naoki Mizunuma com 50s81 e o terceiro o canadense Joshua Liendo com 51s14. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Semifinal dos 200m costas feminino
Melhor tempo das semifinais para a americana Phoebe Bacon, repetindo o desempenho das eliminatórias pela manhã. Bacon foi a única abaixo dos 2min06s e marcou o tempo de 2min05s93. A seguir vieram suas prováveis adversárias na final de amanhã, a australiana Kaylee McKeown com 2min96s41 e sua compatriota Rhyan White com 2min07s04. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Semifinal dos 50m livre masculino
Bruno Fratus deu susto nas semfinais dos 50m livre. O nadador não fez uma boa prova e acabou empatando na oitava colocação com o francês Maxime Grousset com o tempo de 21s83. Fratus não teve uma boa largada e até chegou a crescer na prova. Porém, foi insuficiente para entrar direto na final. Cerca de uma hora depois ele voltou para a piscina para um no mano a mano contra o francês e anotou 21s62 contra 21s59 de Grousset. Com esse resultado o brasileiro atinge a marca de 100 vezes nadando a prova abaixo dos 22 segundos, mas acabou fora da final. O mais veloz foi o britânico Ben Proud com 21s42, bem a frente do segundo classificado, Lorenzo Zazzeri da Itália com 21s70. Com esse resultado todos os medalhistas em Tóquio estão fora da final, já que o vice-campeão Florent Manaudou ficou de fora com 21s95. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Final dos 200m peito feminino
Depois de um quarto lugar na final dos 100m peito, Lilly King voltou para a piscina decidida a conquistar o título mundial nos 200m peito. Dito e feito, a americana não teve muitas dificuldades para vencer em uma prova fraca. Tornou-se campeã com 2min22s41, superando a australiana Jenna Strauch que terminou em segundo com 2min23s04 e sua compatriota Kate Douglass que faturou a medalha de bronze com 2min23s20. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Final dos 200m costas masculino
Como esperado Ryan Murphy não deu chances para seus adversários e venceu com autoridade com o tempo de 1min54s52. O americano assumiu a ponta após a virada dos 50 para os 100 metros para não perder mais e vencer com uma certa folga. A prata foi mais disputada entre Luke Greenbank e Shaine Casas. Melhor para o britânico que marcou 1min55s15 e foi prata contra 1min55s35 do americano. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Semifinal dos 50m borboleta feminino
Avisa que é ela. Sarah Sjöström é a dona da prova dos 50m borboleta e fez valer seu favoritismo passando para a final da prova com o tempo de 25s13, mostrando que vai ser muito difícil dela perder essa medalha de ouro amanhã. Torri Huske bateu o recorde das Américas com 25s38 e passou com o segundo melhor tempo. Em seguida veio a francesa Melanie Henique com 25s41 na terceira colocação. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Final dos 200m peito masculino
Com um final de prova avassalador, Zac Stubblety-Cook conquistou a medalha de ouro nos 200m peito. O recordista mundial ficou longe de sua melhor marca, mas fez o suficiente para conquistar a medalha de ouro com o tempo de 2min07s07. Na segunda colocação tivemos um empate entre o japonês Yu Hanaguruma e o sueco Erik Persson com 2min08s38. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.

Final do revezamento 4x200m livre masculino
Foi por pouco, muito pouco. O Brasil ficou em quarto lugar na final do revezamento 4x200m livre e viu a medalha de bronze escapar nos metros finais. Mais uma vez a equipe se superou e conseguiu bater o recorde sul-americano da prova melhorando mais de dois segundos em relação a eliminatória: 7min04s69. Essa marca daria naturalmente um lugar no pódio, mas o parcial do campeão olímpico Tom Dean foi matador: 1min43s53 e deu aos britânicos o bronze com 7min04s00. De qualquer forma o revezamento sai de Budapeste motivado para os próximos desafios e se consolida como o mais competitivo do país na atualidade. As parciais foram Fernando Scheffer (1min45s52), Vinicius Sartori (1min46s44), Murilo Sartori (1min46s34) e Breno Correia (1min46s39). O ouro ficou com os Estados Unidos com 7min00s24 e a prata com a Austrália que fez 7min03s50. Clique aqui para ver o resultado completo da prova.