Realizado no final da semana passado o Aberto de Estocolmo, na Suécia, foi mais uma das competições pelo mundo oficiais para validação de índices olímpicos para Tóquio-2020. Mesmo sem a presença da principal nadadora do país, a campeã olímpica Sarah Sjöström que se recupera de uma fratura no braço, o evento contou com atletas de diversos países buscando suas classificações olímpicas e o último dia de competições teve uma cena inusitada.
Nos 100m peito feminino tivemos o registro de três novos recordes nacionais. Dois deles na final e um na eliminatória. As três atletas que subiram ao pódio foram as responsáveis por quebrarem as marcas de seus respectivos países: a estoniana Eneli Jefimova, a sueca Sophie Hansson e a finlandesa Ida Hulkko. Trata-se de algo bastante comum em grandes eventos como Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais, mas não em um torneio pequeno como este.
A campeã da prova, Jefimova, marcou 1min06s82 e segue evoluindo e melhorando suas marcas. A jovem de apenas 14 anos de idade, abaixou sua marca nacional em 71 centésimos nadando pela primeira vez na casa de 1min06s. Agora ela mira uma marca mais expressiva ainda: o recorde mundial júnior de Ruta Meilutyte em vigor desde 2014 que é de 1min05s21. A estoniana também bateu outros dois recordes de seu país no Aberto de Estocolmo nos 50m peito (30s93) e nos 200m peito (2min26s88).
A vice-campeão Hansson levou a prata com 1min06s84, mas havia sido mais rápida nas eliminatórias com 1min06s17. Com esta performance superou a antiga marca sueca de Jennie Johansson em vigor desde 2017. Fechando o pódio Hulkko ganhou o bronze com 1min06s88, melhorando o recorde finlandês na distância (que já era dela) em dois centésimos.