No dia 15 de outubro, será realizada no Rio de Janeiro a sexta edição do Desafio Raia Rápida. A competição, criada em 2012, já trouxe nos últimos anos grandes nomes da natação mundial, como Florent Mandaudou, James Magnussen, Christian Sprenger, Roland Schoeman, Luca Dotto e muitos outros. O formato dinâmico, com provas de 50m e revezamento, feito sob medida para televisão e premiação em dinheiro, sempre atraiu estrelas da natação mundial.
Neste ano, uma novidade: na onda do revezamento medley misto, que foi incluído no programa olímpico e será disputado pela primeira vez em 2020 em Jogos Olímpicos, desta vez o Raia Rápida será disputado por homens e mulheres.
Serão disputadas as provas de 50m costas, peito, borboleta e livre. Cada prova contará com quatro nadadores, um de cada país, em formato eliminatório: são três baterias disputadas, sempre com o último nadador sendo eliminado e não participando na bateria seguinte. A pontuação é distribuída da seguinte forma para os países dos nadadores: 3 para o primeiro, 2 para o segundo, 1 para o terceiro e 0 para o quarto colocado.
As provas de costas e borboleta serão nadadas por atletas mulheres, e as de peito e livre, por homens.
Após as provas individuais, será disputado um revezamento 4x50m medley misto, com pontuação dobrada em relação às provas individuais: 6 pontos para o país que chegar em primeiro, 4 para o segundo, 2 para o terceiro e 0 para o último. Ao final, serão somadas as pontuações das provas individuais e do revezamento para apontar o país campeão do desafio.
O evento terá transmissão ao vivo pela Rede Globo, no Esporte Espetacular, a partir das 10h, e será disputado em piscina de 50 metros, no Parque Aquático Maria Lenk.
Os países confirmados são Brasil, Estados Unidos, Itália e Argentina.
Brasileiros e americanos estão presentes a todas as edições desde 2012. Os italianos mandam equipe desde 2015, enquanto os argentinos estream em 2017.
A equipe brasileira é fortíssima: Etiene Medeiros, campeã mundial dos 50m costas; João Gomes Júnior, vice-campeão mundial dos 50m peito; Daynara de Paula, recordista sul-americana dos 50m borboleta; e Bruno Fratus, vice-campeão mundial dos 50m livre. A qualidade dos nadadores é altíssima e o favoritismo é indiscutível.
Os Estados Unidos vêm liderados pelo veterano Anthony Ervin, bicampeão olímpico dos 50m livre e presente a todas as edições desde 2014. Terão ainda Kendyl Stewart, bronze nos 100m borboleta no Pan-Pacífico de 2014; Chuck Katis, bronze nas 100 e 200 jardas peito no NCAA (Campeonato Universitário Americano) em 2015; e Hellen Moffitt, atual campeã mundial universitária dos 100m borboleta. Stewart e Moffitt também nadam muito bem o costas e será decidido posteriormente quem nadará o estilo.
A maior estrela italiana do evento será Fabio Scozzoli, vice-campeão mundial nos 50m e 100m peito em 2011 e campeão mundial em piscina curta nos 100m peito em 2012. Será acompanhado por Elena Gemo, vice-campeã europeia nos 50m costas em 2010; Elena di Liddo, vice-campeã mundial universitária nos 50m e 100m borboleta em 2017; e Lorenzo Benatti, vice-campeão mundial universitário no 4x100m livre e quinto colocado nos 100m livre na Universíade de 2013.
Para completar, os hermanos argentinos, liderados por Federico Grabich, uma das grandes estrelas da natação sul-americana, bronze nos 100m livre no Mundial de 2015 e campeão pan-americano da prova em 2015. Andrea Berrino, campeã sul-americana em provas do nado de costas; Facundo Miguelena, detentor de cinco recordes nacionais no estilo peito; e María Belén Díaz, atual vice-campeã sul-americana dos 50m borboleta, completam a equipe.
Alguns duelos serão interessantíssimos, como Bruno Fratus x Anthony Ervin x Federico Grabich nos 50m livre e João Gomes Júnior x Fabio Scozzoli nos 50m peito. Uma coisa é certa: grandes nomes, formato dinâmico e transmissão pela televisão certamente garantirão disputas empolgantes e uma competição à altura da tradição que o evento vem conquistando.
Por Daniel Takata
qual o horário da competição do dia 15/10/2017