Kaylee McKeown deu a volta por cima no Campeonato Mundial de Fukuoka ao vencer os 100m costas com 57s53, o quarto melhor tempo da história. Foi a melhor resposta que ela poderia ter dado por conta da frustração do primeiro dia de competição quando ela foi desclassificada na semifinal dos 200m medley.
McKeown foi uma das três desclassificações da primeira série da semifinal e a que ganhou mais atenção, por ter o terceiro melhor tempo do mundo este ano e uma das favoritas para vencer.
A desclaassificação de McKeown foi iniciada pela “chamada de vídeo”, ou seja, o VAR foi quem identificou a irregularidade apontada como virada irregular na passagem do costas para o nado peito. Implantado desde 2020, o VAR na natação é obrigatório nos Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos. A utilização do mesmo tanto pode ter irregularidades apontadas, confirmadas ou revertidas da decisão da arbitragem na piscina.
A Swimming Australia apresentou um protesto formal e, mesmo rejeitado, publicou através de sua assessoria de imprensa um comunicado discordando “100% da decisão da arbitragem”.
O caso ganhou ainda mais controvérsia pelo fato da nadadora americana Alew Walsh, que nadou na mesma série de McKewon, na raia do lado, fez movimento similar e não foi desclassificada. Na sua prova final, Walsh ficou com a medalha de prata e novamente fez o mesmo “questionável posicionamento” na entrada da virada de costas para o peito.
O protesto da Swimming Australia foi indeferido com a World Aquatics confirmando a decisão tomada pela arbitragem. Em casos como este, o exemplo da virada de outra nadadora da mesma prova, não interfere na decisão do caso em questão.
Uma das alternativas que seria de grande valia para o esporte é a World Aquatics começar a disponibilizar as imagens que têm sido decisivas para as tomadas de posição nestes casos. A transparência iria aumentar tremendamente a confiança no sistema como um todo.




































Lamentável, mas são as regras. O fato que outra nadadora fez a mesma irregularidade não significa nada pois o que importa é se tua punição é justa ou não.
É importante que as regras sejam aplicadas igualmente para todos os competidores. Senão ainda pode-se incorrer num recorde mundial irregular. Lembro que Kitajima, se não me engano, fez mudar a regra da filipina no peito, permitindo a golfinhada.