A amizade entre dois dos maiores velocistas do mundo é antiga, o respeito e admiração sempre fortificados a cada encontro. Em Budapeste, na Hungria, este ano, durante o Campeonato Mundial, uma conversa entre Bruno Fratus e Kyle Chalmers nasceu um outro desafio. Uma brincadeira que virou um reconhecimento da boa relação que o esporte trouxe.
“Vamos tatuar o nosso nadador favorito!”, nascia ali algo que parecia brincadeira, mas não era. Hoje, através de suas redes sociais, ambos mostraram as suas respectivas homenagens.
Quando Fratus ganhou o seu bronze olímpico em Tóquio, Chalmers ficou um bom tempo, talvez horas a espera do seu amigo sair das coletivas, fotos, premiação para simplesmente trocar uma touca. Meses depois, no auge da crise que Chalmers viveu em seu país, onde confrontou a imprensa no triângulo amoroso envolvendo a ex-Emma McKeon e Cody Simpson, Fratus foi o primeiro a mostrar solidariedade ao companheiro.

Kyle Chalmers está em Melbourne, em uma semana disputa o Campeonato Mundial de Piscina Curta. Aos 24 anos de idade, duas Olimpíadas, o australiano acumula seis medalhas olímpicas, uma delas, o ouro dos 100m livre do Rio-2016.
Bruno Fratus está em São Paulo, segue a sua recuperação da recente cirurgia no ombro. Já de volta aos primeiros treinamentos recebeu um reforço nesta semana com a chegada da esposa e treinadora Michelle Lenhardt, que agora se integra no processo de retomada. Aos 33 anos de idade, Fratus treina em busca daquela que seria sua quarta Olimpíada.

Atual medalhista de bronze dos 50m livre, se Fratus estiver no time olímpico do Brasil para Paris-2024 vai ser tornar o nadador masculino mais velho do Brasil numa Olimpíada superando Rogério Romero por alguns meses. Entre as mulheres, Fabíola Molina é a mais veterana ao ser olímpica em Londres-2012 com 37 anos de idade.
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