Aos 32 anos o nadador Marcelo Chierighini é um dos nomes mais recorrentes quando falamos do revezamento 4x100m livre masculino do Brasil. Com o resultado no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo realizado em Fukuoka, no Japão, o Brasil completa seis edições consecutivas de Mundial de longa nas finais e Chierighini é o único nadador que estava presente em todas elas.
No Mundial, o Brasil ficou em sexto com o tempo de 3min12s71. O time composto por Marcelo Chierighini, Guilherme Caribé, Felipe Ribeiro e Victor Alcará ainda não está classificado para os Jogos Olímpicos de Paris, mas com o resultado fica perto da confirmação que só vai sair após o Mundial de Doha, no Catar, no início do ano que vem.

O atleta foi o mais experiente entre todos os que nadaram a final do revezamento, com 32 anos, único acima dos 30 anos. Chierighini está entre os melhores e mais regulares membros da equipe desde pelo menos 2011. Ele está no pódio Mundial do revezamento brasileiro desde a Universíade em Shenzhen em 2011, em que ele ficou com a medalha de prata. Em Dubai-2010 ele conquistou sua primeira medalha em Mundiais, na prova de 4x100m livre no Campeonato Mundial curta. Em Mundiais de curta ele também tem a medalha de bronze em Hangzhou-2018.
O Brasil, também com a presença de Chierighini, conquistou o bronze no Campeonato Pan-Pacífico de Gold Coast em 2014. Desde então foram muitas participações em grandes eventos internacionais e com performances postivas da equipe do 4x100m livre. O Brasil foi ouro, com Marcelo Chierighini, no Campeonato Pan-Pacífico de Tóquio-2018.

Membro da histórica medalha de prata no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, em 2017, Chierighini esteve nas campanhas das finais em Mundiais de piscina longa em: Barcelona-2013, Kazan-2015, Budapeste-2017, Gwangju-2019, Budapeste-2022 e Fukuoka-2023. O atleta tem ainda quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos em revezamentos, sendo dois no 4x100m livre (Toronto-2015 e Lima-2019). Chierighini foi também ouro na prova individual em Lima-2019 e bronze em Toronto-2015.
Com a chegada de nadadores mais jovens no revezamento do país, como Guilherme Caribé, de 20 anos e Victor Alcará, de 22, a tendência é de que Chierighini, o mais experiente da equipe, compartilhe suas experiências e só aumente o nível e os resultados do revezamento do Brasil.