Foi no domingo, 1º de Maio de 1994, há exatos 30 anos que o Brasil e o mundo perdia um dos maiores pilotos da história. Para nós brasileiros, um atleta que serviu de modelo e até hoje é intensamente lembrado como referência para o esporte nacional.
Nestes 30 anos de saudades, uma atleta em especial já demonstrou por inúmeras vezes o quanto sua carreira foi impactada pela história de Senna. Ana Marcela Cunha tinha apenas dois anos quando o trágico acidente vitimizou fatalmente Senna no Grand Prix de Imola na Itália em 1994. Entretanto, por anos, Ana Marcela escutou as histórias dos pais, dos irmãos, viu filmes, vídeos, leu livros, e sempre carregou muita inspiração da carreira de Ayrton Senna.
Em Setembro de 2020, quando estávamos ainda nos recuperando dos maiores impactos da Pandemia, Ana Marcela decidiu fazer a Travessia Capri Napoli com uma touca especial que homenageava o capacete de Senna. Naquele ano, Senna estaria fazendo 70 anos de idade.
Era uma prova importante, uma das poucas provas internacionais que se realizavam naquele ano tão difícil, mas que servia de preparação no seu caminho para o ouro olímpico que aconteceria no ano seguinte. A touca hoje faz parte do acervo do Instituto Ayrton Senna.
Mas as homenagens não pararam aí. A própria Ana Marcela confeccionou um capacete de corrida todo coberto por fitas do Senhor do Bonfim que também está exposto no Instituto Ayrton Senna.
Conhecida pelas suas inúmeras tatuagens, Ana Marcela aponta que cada uma tem um significado e uma história especial. Senna também está imortalizado na pele da nossa campeã olímpica dos 10 quilômetros que aponta no legado e a história de Senna uma de suas maiores referências e inspirações.