Somente três equipes, as três primeiras colocadas de cada prova garantiram vaga automática no Mundial Fukuoka para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Assim, tanto o masculino com o sexto lugar como o feminino na 11a posição ainda estão disputando vagas para a Olimpíada.
Embora a confirmação só vai sair após o Mundial de Doha, no Catar, em fevereiro de 2024, a SWIM CHANNEL faz uma análise das condições e chances de cada uma das equipes e a perspectiva é a melhor possível. A boa chance de ter estes dois, e mais os outros revezamentos do Brasil, na Olimpíada de Paris foi incrementada de forma muito expressiva com a decisão da CBDA de aplicar a regra que permitia a inclusão das equipes.

Masculino
Austrália, Itália e Estados Unidos três primeiros colocados classificados, Brasil com o sexto tempo 3min12s71. O time de Marcelo Chierighini, Guilherme Caribé, Felipe Ribeiro e Victor Alcará está praticamente classificado, poderíamos dizer até de forma tranquila.
O sexto lugar é uma posição bem confortável. Embora existam algumas equipes fortes que podem passar o Brasil, casos de Grã-Bretanha que foi desclassificada, mais Alemanha, Hungria, França, Japão que já bateram nossa equipe mas desta vez ficaram para trás nas eliminatórias de Fukuoka, o revezamento brasileiro pode até comemorar que vai estar nas 13 vagas remanescentes.
O critério estabelecido pela World Aquatics determina a classificação de mais 13 equipes dos resultados compilados de eliminatórias e finais de Fukuoka e Doha. Para efeito de comparação, para os Jogos de Tóquio o 16º tempo foi dos Países Baixos em tempo de 3min13s79, o que dá uma boa margem de segurança para o Brasil e sua vaga para Paris.

Feminino
Austrália, Estados Unidos e China são os primeiros três classificados, Brasil com o 11º tempo de 3min38s99. O time de Ana Carolina Vieira, Stephanie Balduccini, Celine Bispo e Giovanna Diamante está numa posição intermediária, mas com marca expressiva e bem provavelmente suficiente de classificação.
Das equipes que o Brasil venceu em Fukuoka e podem colocar alguma ameaça estão Hungria e Dinamarca, e ainda a considerar Alemanha que não foi ao Mundial.
Mesmo assim, para os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde o Brasil ganhou uma das vagas da repescagem o tempo da nossa equipe foi de 3min38s59. Agora a nossa marca é de 3min38s99, apenas quatro décimos acima, mas num posicionamento melhor.
Vale destacar que tempos feitos em outras competições, tipo Jogos Pan Americanos em outubro, ou tomadas de tempo como foi feito na Seletiva Olímpica do Brasil não serão considerados. O revezamento só pode ganhar ou perder sua vaga em marcas feitas no Mundial de Fukuoka e em fevereiro do próximo ano em Doha, no Catar.