Termina neste final de semana, em Budapeste, na Hungria, o Circuito da Copa do Mundo, e, ao que tudo indica, o chinês Haiyang Qin deve ser coroado como o Rei da Copa do Mundo. Ao final das duas primeiras etapas, Qin lidera o ranking da temporada com 116,7 pontos e aparece como grande favorito para confirmar o título.
Qin venceu todas as seis provas que disputou tanto em Berlim como Atenas, nas duas etapas da Copa já realizadas. Ele mantém o impressionante retrospecto de vencer as provas de 50m, 100m e 200m peito desde o Mundial de Fukuoka, repetido nas Universíades de Chengdu, nos Jogos da Ásia em Hangzhou, e agora nas duas primeiras etapas de Copa do Mundo.
Até o chinês conseguir o feito no Mundial de Fukuoka, nunca um nadador havia conquistado as medalhas de ouro nas três provas da combinação 50-100-200 metros desde a entrada das provas de 50 metros nos estilos em 2001.

Na sua sequência de vitórias, a última vez que Qin foi derrotado em uma das provas de peito foi no Campeonato Chinês, em 6 de maio, quando seu compatriota Sun Jiajun venceu a disputa dos 50m peito com 26s61, dois centésimos a sua frente.
Desde então, são 15 provas de peito, 15 vitórias. Mais que isso, o ranking mundial de 2023 traz um predomínio impressionante de Qin na temporada:
50m peito: Sua melhor marca 26s20 nas semifinais do Mundial de Fukuoka
Qin tem sete dos dez melhores tempos do mundo em 2023.
100m peito: Sua melhor marca 57s69 na Copa do Mundo de Berlim
Qin tem os cinco melhores tempos do mundo e oito dos dez melhores em 2023.
200m peito: Sua melhor marca 2min05s48 recorde mundial batido no Mundial de Fukuoka
Qin tem cinco dos dez melhores tempos do mundo em 2023.